|
UNIDADE
1 - A VIDA DEVOCIONAL DE UM
LEVITA Pela
manhã ouves a minha voz, ó Senhor; pela manhã te apresento a minha oração
e vigio. (Salmo
5:3) I. O Levita e a Oração
A Bíblia não apresenta uma definição de oração.
O conceito em si pode ser extraído das muitas experiências dos
personagens bíblicos e das exortações de Deus.
Eis uma lista de exemplos de orações na Bíblia:
Há muitos outros exemplos de oração nas Escrituras, afinal, uma das principais características de um Homem ou Mulher de Deus é a prática da oração. À luz destes e de outros textos bíblicos, aliste abaixo algumas observações suas do que é a oração para a vida do cristão: Quanto tempo diário um Levita deve investir em sua vida devocional? [1] Num artigo escrito para a Revista Teológica do STBSB o pastor Ed Kivitz faz referência a uma estatística feita nos Estados Unidos que atesta que a média de oração dos pastores era de sete minutos por dia! [2] Qual a relação entre a importância que se dá à oração o tipo de ministério que se faz na Igreja? Vamos terminar este tópico sobre a oração sugerindo que você medite nas promessas que o Senhor nos faz nos seguintes textos: Jeremias 33:3, Isaías 55:6, Jeremias 29:13 e Salmo 50:15. II.
O Levita e o Jejum
Um cristão deve jejuar? Claro que sim! O próprio Senhor Jesus jejuava – em Mateus 4:2 lemos que Ele passou em jejum um período de quarenta dias. O mesmo Senhor incluiu o jejum em suas recomendações no Sermão da Montanha (Mateus 6:16-18) e garantiu que o jejum praticado com a correta motivação trará resultados: “e teu Pai, que vêm em secreto, te recompensará” (Mateus 6:18). Sobre o jejum, em Lucas 5:35, Jesus afirmou que após a sua partida os seus discípulos teriam a necessidade de jejuar. O mesmo texto mostra que os discípulos de João Batista faziam freqüentes jejuns. Também o jejum foi citado por Jesus na explicação que deu aos discípulos que não conseguiram lidar com o menino que era atormentado por um espírito demoníaco: “esta casta não pode sair senão por meio de oração e jejum” (Marcos 9:29). O livro de Atos dos Apóstolos relata a prática do jejum pela liderança da Igreja em Antioquia: “E servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.” (Atos 13:2 e 3). No mesmo livro de Atos, no relato acerca da primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé, lemos que antes de escolherem os presbíteros para as Igrejas, os apóstolos promoviam jejuns e orações (Atos 14:23). Além destes apóstolos, a Bíblia nos apresenta uma galeria de homens e mulheres de Deus que praticaram jejuns e orações: Moisés (Êxodo 34:28; Deuteronômio 9:9, 18), Davi (2 Samuel 12:16), Esdras (Esdras 8:21-23), Neemias (Neemias 1:4), Ester (Ester 4:16), Daniel (Daniel 9:3), Ana (Lucas 2:37), dentre outros. Por tudo isto não resta dúvidas que o jejum, junto com a oração, é prática necessária para os crentes poderem crescer espiritualmente e para que a Igreja alcance excelência no exercício de seus ministérios. III. O Levita e a Palavra de DeusLeia
e transcreva nas linhas abaixo o Salmo 119:18 (esta deve ser a sua oração
constante): Como servos do Senhor temos a necessidade de conhecer o nosso Deus e a sua vontade para as nossas vidas. Por isso é tão fundamental a leitura, estudo, meditação e aplicação da Palavra de Deus. Depois
de uma leitura atenciosa e de uma interpretação correta, o
Levita deverá aplicar a Palavra de Deus à sua própria vida (sem
este passo ele não poderá se dedicar à ensinar a Palavra a outros).
Quando nós conhecemos a Palavra e colocamos em prática seus ensinamentos, estamos trazendo sobre nossas vidas as bênçãos da obediência. Faça uma pesquisa na Palavra acerca das BÊNÇÃOS DA OBEDIÊNCIA e prepare-se para compartilhar com os irmãos da classe. [1] Lembro-me de um pastor que ouvi recentemente que afirmou que a qualidade deste tempo é crucial. [2] KIVITZ, Ed René. Quebrando Paradigmas. Em Revista Teológica STBSB, no. 15, 1996, p. 34.
|